quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Tipos de Líderes

Líderes Agressivos Dinâmicos

Características:
-Este tipo de líder ocupa os lugares de topo da sociedade;
-Gostam de interagir;
-Trabalham em função da definição de objectivos, sem medo de arriscar;
-Exercem manipulação sobre as pessoas;
-Têm dificuldade em admitir os seus erros e em apresentar justificações para os mesmos;
-Recusam aceitar os diferentes pontos de vista das outras pessoas;
-Este tipo de liderança é o que provoca mais impacto na sociedade, pois conseguem sempre atingir os seus objectivos.
-Relativamente ao comportamento qualitativo têm grande potencial para levar a cabo as melhores realizações dentro das organizações onde estão inseridos;

Conselhos para desempenhar melhor o seu papel como líder:
-Deve concentrar-se, essencialmente, em questões educacionais fundamentais para a comunidade educativa;
-Deve estimular e incentivar os professores a desenvolverem métodos de trabalho mais eficazes de modo a facilitar a aprendizagem dos alunos;
-Deve estar consciente dos seus erros e estar receptivo a novas opiniões, uma vez que a diversidade de opiniões irá desencadear uma liderança democrática;
-Deve ser mais maleável e deve dar mais ênfase às relações humanas e não apenas ao que está instituído.

Trabalho realizado por: Sónia Melim, Alzira Víctor, Hélder Camacho e Tatiana Gomes
Fonte: http://moura.tripod.com/autonomia.htm

Trabalho realizado por Sónia Melim, Alzira Víctor, Hélder Camacho e Tatiana Gomes

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Liderança Assertiva Criativa

A liderança Assertiva Criativa é representada por cerca de 5 % a 10% da população. Estes indivíduos têm uma habilidade, sensibilidade e percepção apurada São considerados como “consumidores” de trabalho, reflexivos e independentes.

Este grupo de indivíduos, são, normalmente, pessoas com diferentes visões da realidade, sendo usualmente artistas, designers e escritores. Usam a parte direita do cérebro para raciocinar.

No meio organizativo escolar, quando surpreendidos por problemas, resolvem-nos criativamente e de forma inovadora. Não são ambiciosos por cargos de gestão, embora sua visão transforme a escola mais atractiva.

Em relação ao meio pessoal, os indivíduos Assertivos Criativos demonstram ser pessoas amáveis, sensíveis e atenciosas, apesar de serem considerados problemáticos na área da compulsividade. Variam de humor e têm comportamentos imprevisíveis, exigindo uma forte capacidade de paciência por parte dos seus familiares/amigos.

Apresentam duas facetas, podendo estas não estar equilibradas: quando o seu lado positivo funciona constituem pessoas expressivas e interessantes; quando seu lado negativo “liga-se” tornam-se irascíveis e inconstantes.


Continnum Assertivo Criativo

Extremo Inferior

Extremo Superior

Isolados

Solidários

Solitários

Absorvidos pelo trabalho

Bruscos

Amáveis

Egocêntricos

Orientados para as pessoas

Deprimidos

Emotivos

Hipercríticos

Expressivos

Pessimistas

Optimistas

Necessitam de aceitação

Seguros

Inconscientes

Fiáveis

Vulneráveis

Criativos

Os Assertivos Criativos podem exibir as qualidades acima referidas em graus variados, ou seja, não estão inseridos apenas nos extremos.


Realizar um papel de liderança

Se está inserido neste grupo, fará melhor o seu papel como líder se:

  • à Conseguir auxiliar os outros sobre as alternativas às práticas correntes, pois é capaz de imaginar perspectivas que normalmente não são fáceis de encontrar. Tendo no entanto, consciência que diferentes pessoas necessitam de tempos diferentes para compreender essas visões;
  • à Constituir uma visão colectiva para que a direcção da escola seguir. Importa não só dar imaginação a projectos já existentes, mas também desenvolver novos e apostar na capacidade dos seus talentos;
  • à Focar a atenção, não só dos professores como também dos alunos, para uma aprendizagem contínua. Prestar e receber um ensino de qualidade como refere Fullan (1997).

Este grupo de liderança, Assertivos Criativos, apesar de não terem um carácter para gerir ou supervisionar é importante, de entre todos os outros tipos de liderança, no ponto em que são criadores e imaginativos, para a direcção da organização escolar.


Trabalho de: Bárbara Silva e Carolina Fernandes

Estilo de Liderança Empático - Adaptável

Agressivo adaptável

Check out this SlideShare Presentation: Trabalho realizado pelos discentes: Carla Gonçalves; Filipe Castanha e Laura Lopes

Assertivos adaptáveis

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Assertivos Adaptáveis

São indivíduos muito organizados, muito metódicos e persistentes, que se concentram nos pormenores, atingir os seus propósitos.

Adaptam-se no seu espaço e na sua realidade, mas nunca esquecem os seus valores e princípios.

Pontos Fortes

- Identificam-se com a ordem e estabilidade, pois buscam o equilíbrio;

- São detentores de um civismo constante;

- Não se evidenciam perante os outros, pois de uma forma geral agem de forma discreta, trabalhando nos bastidores dos acontecimentos e das instituições;

- São fiáveis, trabalhadores, muito organizados e responsáveis.

Pontos Fracos

- Não conseguem trabalhar em ambientes caóticos;

- Sentem-se frustrados quando não conseguem realizar os seus desejos;

- Podem exibir comportamentos compulsivos e intolerantes.

Continuum Assertivo Adaptável

Extremo Inferior

Extremo Superior

Compulsivos

Conscienciosos

Intolerantes

Realizados

Sem imaginação

Previsíveis

Insensíveis

Fiáveis

Irrealistas

Pragmáticos

Arrogantes

Inteligentes

Picuinhas

Pontuais

Neuróticos

Disciplinados

Assertivos Adaptáveis a nível da Liderança

- Possuem competências práticas de liderança (organização, fiabilidade, perspicácia, trabalho que perfaz deles bons administradores e dirigentes das escolas

Para realizar um papel de liderança é necessário:

- Perceber a importância e o valor das mudanças sistémicas;

- Aprender a tolerar a desordem;

- ser receptivo às ideias dos outros e perceber que não pode controlar o mundo, mas sim os acontecimentos que estão à sua volta;

- Se concentrar na liderança educacional;

- Se empenhar em construir consensos e em delegar responsabilidades.

Conclusão:

Os Assertivos Adaptáveis, são aqueles que possuem capacidades para planear, organizar e coordenar acontecimentos. Têm um papel muito importante num estabelecimento de ensino ou organização escolar, na medida em que contribuem para o seu funcionamento competente.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

terça-feira, 30 de novembro de 2010

4 liderança

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Líderes Assertivos Adaptáveis

Líderes Assertivos Adaptáveis

As pessoas Assertivas Adaptáveis, possuem o género de competências práticas, fazendo destes bons administradores e dirigentes de escola. São constantes, fiáveis, trabalhadores, organizados, responsáveis, muito arrumados e orientados para a família, prestam atenção aos pormenores mas, não são muito imaginativos.

Estas pessoas dão preferência à ordem e à estabilidade, trabalhando a fim de atingir o equilíbrio. Têm dificuldades em trabalhar em ambientes caóticos, são mais susceptíveis à frustração quando não conseguem alcançar os seus objectivos. São persistentes, determinados e pragmáticos.

Desta forma, são pessoas discretas e trabalham nos bastidores dos acontecimentos e das instituições, possuem princípios, contudo podem exibir um comportamento compulsivo e intolerante.

A nível pessoal, tendem a desenvolver comportamentos salutares na generalidade, assim pode surgir alguma discrepância com outro tipo de líderes, nomeadamente os Empáticos Dinâmicos e os Assertivos Criativos.

Para ser um líder Assertivo Adaptável deve ter em consideração alguns factores importantes para um melhor desempenho das suas funções entre os quais:

- compreensão, importância e o valor das mudanças sistemáticas;

- prefere trabalhar em assuntos dentro do seu circulo de influencia;

- deve ser receptivo a ideias dos outros;

- são necessárias estratégias para levar a cabo as iniciativas (Fullan,1997);

- deve concentrar-se na liderança educacional;

- necessita de compreender que não pode controlar o mundo, mas sim controlar a forma como rege os acontecimentos (Lewin,1993)

Conceito de Autonomia de Escola

Conceito de Autonomia de Escola

Algumas reflexões

O conceito de autonomia

Podemos conceptualizar autonomia versus heteronomia, vendo a autonomia como independência, isolamento, onde o sujeito assume o completo poder/ controlo exercido por outros. Ser autónomo implica um corte radical e uma ausência total de qualquer dependência dos outros.

A autonomia na aprendizagem acentua a importância da inter-relação com os outros para que o aprendente possa assumir um maior controlo na sua aprendizagem. O aprendente autónomo é interdependente, a autonomia acontece quando a gestão das relações que tecem a nossa existência permite a afirmação do sujeito, nomeadadmente na concretização de projectos.

Barroso(1996B)observa que o conceito de autonomia está ligado à ideia de autogoverno, onde os sujeitos se regulam por regras próprias. Macedo (1991) declara que a autonomia pressupõe auto-organização, ao estrutrar-se na realização de objectivos que define o sistema, criando a sua própria indentidade. A autonomia pressupõem que se seja capaz de indentificar, e assim se diferenciar dos outros, que só é possivél na inter-relação com os outros. A essência da autonomia da escola passa pela capacidade de efectuar trocas com os outros sistemas que envolvem a escola. A autonomia da escola não é algo adquirido, mas sim algo que se vai construindo na inter-relação, pois só assim a escola vai criando a sua própria identidade.

Barroso refere-se à autonomia envolvendo duas dimensões: a jurídico-administrativa e a sócio-organizacional. A primeira corresponde à competência que os orgãos da escola detêm para decidir sobre matérias para decidir nas áreas administrativa, pedagógica e financeira. Na segunda a autonomia consiste no jogo de dependências e interdependências que uma organização estabelece com o seu meio e que definem a sua indentidade, pressupondo o afastamento de concepções estruturo-funcionalistas ou deterministas da escola.

Lima afirma que num sistema educativo altamente estruturado e centralizado, impondo as suas regras através da produção legislativa aos estabelecimentos de ensino da sua dependência, tal não significa que esses mesmos cumpram uniformemente essas regras. O actor é o elemento central, mesmo nas situações mais extremas. Este autor fala da infedilidade normativa por parte das escolas às regras impostas que pode passar pela reprodução total, parcial, ou a não reprodução dos conteúdos normativos . Esta infedilidade às regras do sistema deve-se ao facto de os actores interagirem sobre si e serem fieis aos seus objectivos, interesses, e estratégias, permitindo que a escola assuma a sua identidade dentro do sistema em que está inserido.

Sarmento (1998) afirma que as organizações escolares podem assumir diversas formas de regulação, tendo em conta duas grandes linhas: o formal/informal e a diacronia/sincronia. As escolas podem assumir quatro formas de regulação. A primeira é a regulção normativa, a segunda é a regulação institucional, a terceira é a regulação administrativa, e a quarta é a regulação contigencial. Barroso observa que as escolas variam entre a heterogenia absoluta e a quase completa anomia, existindo muitas situações em que diversos estabelicimentos de ensino souberam construir uma real autonomia. Sarmento (1998) considera que a análise da autonomia da escola necessita do contributo da sociologia da acção, onde alertam para o facto do sistema educativo reproduzir a estrutura social, estando a acção dos actores determindada à partida. As interdependências sistémicas estruturais colocam os actores nos contextos de acção, numa relação que é sempre de constrangimento e de possibilidade, de hetero e autoregulação.

Canário (1996), afirma que a necessidade de articular os conceitos do sistema e actor na abordagem da organização escolar. Esta contigência combina combina os efeitos de constrangimento que se prendem com o funcionamento colectivo e global humano, a autonomia dos actores e a maneira particular como estes diversos factores se combinam nos contextos particulares. Friedburg (1995) acentua a importância do poder na inter-relação entre os actores, a capacidade do actor estruturar processos de troca, aproveitando todos os constrangimentos e oportunidades existentes numa determindada situação para impor termos de trocas favoráveis aos seus interesses. Trata-se de uma forma negociada de comportamentos em que todos os participantes retiram qualquer coisa. Desta forma, esta negociação assume a forma de jogos de poder. Ao desenvolver estes jogos, os actores são constrangidos pelas regras do sistema , contribuindo para a modificação dessas mesmas regras.

A autonomia e a sua concretização

Há uma necessidade de reflexão sobre como concretizar a automonia da escola e para ajudar na percepção dos diferentes caminhos possiveis na construção da mesma.

Surgiu então um reforço em diversos paises de lingua inglesa denominado por school based management ( SBM).

Este é um movimento descentralizador que pretende dar autonomia ás escolas na sua gestão.

Segundo Noble, Deemer e Davis ( 1996) , o SBM implica uma partilha e colaboração nas decisões da escola, e promove o sucesso académico dos alunos e dá á escola a oportunidade de se gerir politicamente.

Por sua vez, Wholsletter e Mohrman (1996) dizem que esta descentralização deve ter 4 fases:

1)o poder, que reflecte a capacidade de escolha;

2)o conhecimento, que permite que vários membros da escola, através da capacidade possam contribuir para melhores resultados;

3)informação,que diz respeito ao conhecimento que têm sobre a aceitação da organização;

4) recompensa, que se refere aos resultados obtidos pela própria organização, levando assim a uma maior participação dos mesmos.

De acordo com Barroso(1995) este modelo tem como objectivo aumentar a “eficiência” e a “eficácia” da escol, fazendo com que a administração se mostre capaz de gerir e aplicar de forma correcta os recursos.

A aplicação do SBM esteve de certa de certa formaconectado a politicas neo-liberais. Em Portugal verificou-se o mesmo e segundo Cunha (1997) este modelo é composto por 3 elementos fundamentais:

1)eficiência dos serviços

2)prestação de contas

3)autonomia local de decisões

Para Lima (1995) esta perspectiva neo-liberal da educação vai conduzir a uma troca de ideias do privado para o público, por isso critica-a e alerta-nos ainda para o facto desta perspectiva não promover a cidadania numa participação e emancipação do indivíduo, daí achar que o serviço público deve optar no sentido contrário à competitividade, individualismo e do cálculo custo-benefício. Temos ainda Barroso (1995) que, assim como Lima alerta para a aplicação dos princípios, não tendo em conta a unidade de cada organização pois, a escola é uma organização social onde se pretende preparar as crianças para a cidadania, assim como também é uma “organização com fins educativos; sendo o seu produto o crescimento dos alunos...” (p.22)

Assim sendo, Barroso (1996) pensa que a autonomia de uma escola deve ser realizada através da cooperação dos vários elementos e não deve ser “obrigada” e de acordo com o mesmo a autonomia é o resultado do equilíbrio de forças dos vários elementos influentes.

O projecto educativo expressão da identificação da escola

O Decreto Lei 43/89 é tido pelo decreto da autonomia, a autonomia da escola concretiza-se na elaboração de um projecto educativo próprio, constituído e executado de forma participada. Assim, podemos dizer que o projecto educativo é imprescindivel para a concretização da autonomia da escola. Isto seguindo a perpspectiva de Madeira (1995) e Macedo (1991) no qual o projecto educativo não é visto ou tido como sinonimo da autonomia, ma ssim expressão da autonomia da escola.

Como já havia sido feita referência anteriormente a autonomia da escola deve incluir uma capacidade de identificação própria, capaz de distinguir-se dos outros sistemas mas ao mesmo tempo possuir capacidade de se relacionar com os mesmos, assim como com o meio em que está inserida.

Segundo Tripa (1994) para que o Projecto Educativo vá de encontro com as necessidades da escola, é indispensável não questionar sobre: onde estamos? quem somos? Desta forma, o projecto educativo é a expressão da identidade da escola (Madeira,1995 ; Ferreira,1995). A escola uma vez que possui uma identidade própria e por sua vez ao relacionar-se com o meio, deverá ter capacidade para dar resposta aos problemas e desafios que surjam dessa mesma relação.

Para Pinhal (1993) a «capacidade de responder de forma original» tem de ter como base a inter-relação dos diferentes intervenientes ou parceiros da comunidade escolar, tendo em conta que o projecto educativo deverá ser o resultado da negociação entre os interesses e as formas de avaliação.

A autonomia da escola centra-se na capacidade desta se identificar e, por conseguinte se distinguir do que a envolve. Ao mesmo tempoi que se diferencia deve ser capaz de se relacionar e interagir com o seu meio envolvente. Esta autonomia não significa não significa independência , mas sim interdependência, pelo que a criacção de um entidade p´ropria implica uma participação de todos os actores que interagem entre si. A nova concepção das organizações visa dar importância aos actores, não se tratando de um concepção de racionalidade ilimitada, mas sim de uma concepção onde os actores e sistema se condicionam mutuamente: se os actores são constrangidos pelas regras do sistema, eles contribuem também para a transformação e alteração dessas mesmas regras.